quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Aproveitem a renda fixa!
According to experts and economists, Brazil will be one of the major world powers by 2015 due to the current trend of growth.
Na semana passada, o Comitê de Politica Monetária (COPOM), liderado por Henrique Meirelles, aumentou a taxa de juros em 0,75 pontos percentuais para 10,25% ao ano. Medida tomada para conter as pressões inflacionárias recentes por causa do forte crescimento do Brasil.
Explicando brevemente, quando há um ciclo forte de crescimento, há um desequilíbrio. Com mais demanda do que oferta, os preços em geral aumentam. A previsão de crescimento do PIB em 2010 foi elevado de 6,6% no ano para 6,99%. A estimativa para o IPCA subiu de 4,72% para 4,76% esse ano. Para manter a inflação abaixo de 5% ao ano, o COPOM aumenta as taxas de juros para restringir o crédito e o crescimento, evitando uma “bolha de preços”. Bem resumidamente, é isso.
Dito isso, segue o título desse texto: aproveitem a renda fixa. A 10,25%, alguns produtos de renda fixa já estão sendo cotados em 12% ao ano (pré-fixado), voltando para o velho 1% ao mês, que martela na cabeça dos brasileiros como referência histórica.
A caderneta de poupança, que por lei é fixada em 6% ao ano mais a variação da TR (taxa referencial de juros), perdeu a sua atratividade com a última alta da SELIC, não tendo incidência de imposto (por enquanto)e garantido pelo Governo Federal em até R$60 mil. A atratividade foi perdida pois quando a taxa de juros básica cai abaixo de 9% ao ano, os fundos de renda fixa, normalmente com taxa de administração, rendem igual ou muitas vezes abaixo da inflação e poupança.
Na medida em que o país cresce, as taxas de juros, com os ciclos, tendem a cair. Para se ter uma idéia, as taxas de juros nos EUA e no Japão beiram a zero. De acordo com os presidentes dos respectivos bancos centrais, ficarão assim até que precisem para passar pela crise.
De acordo com especialistas e economistas, o Brasil será uma das maiores potências mundiais a partir de 2015 com a tendência atual de crescimento. Assim, nessa mesma tendência, o Brasil segue em frente possivelmente para tornar-se um país desenvolvido. Com esse desenvolvimento, as taxas de juros tendem a cair mais ainda como caíram nos países que já são potências.
Não é nada impossível traçar um cenário de taxa de juros a menos de 6% em 12 a 15 anos.
Resumindo: procure um assessor ou especialista em investimentos para conversar sobre possiblidades em Renda Fixa que os seus bancos não conseguem oferecer.
Fernando Campello
Hera Investimentos
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