sexta-feira, 29 de julho de 2011

Redes Virtuais e a Banalização do Networking


Com a popularização das redes sociais de contatos pela Internet, não demorou muito para surgirem redes específicas para executivos (como Plaxo, Glassdoor e LinkedIn), que ampliaram as possibilidades para se desenvolver networking.

No entanto, muitos executivos estão banalizando o uso destes recursos de tecnologia. Vemos com muita freqüência profissionais que pedem para ser indicados por pessoas que mal conhecem ou pessoas próximas, como amigos e parentes. Indicações assim não tem validade, pois quem indica não conviveu profissionalmente com a pessoa e, portanto, não pode dizer se ela possui determinados resultados, atributos e competências. Profissionais que pedem este tipo de indicação correm um sério risco de ficarem malvistos no mercado.

O mais adequado é que o profissional peça indicações de pessoas que trabalharam próximas a ele, como pares, subordinados, chefes, clientes ou fornecedores. Estas poderão contribuir com dados relevantes para construir boa imagem nestes meios de divulgação.

Outro ponto importante são os pedidos de conexão. Os executivos tem uma ansiedade natural em ampliar rapidamente sua rede de relacionamento para trocar informações variadas sobre segmentos, empresas e profissionais e por isso acabam, em algumas situações, se expondo em excesso, usando estes recursos de maneira indiscriminada. “Se você aborda um executivo de uma grande empresa (pelo LinkedIn, por exemplo) sem ter um intermediário neste relacionamento,
e ele percebe que você está à procura de indicações indiscriminadamente, sua imagem fica prejudicada e você poderá perder boas oportunidades futuras.

O grande segredo para aproveitar todas as vantagens que as redes virtuais podem oferecer é enxergá-las como uma extensão do networking tradicional. O bom uso traz grandes oportunidades de desenvolvimento para o profissional. Vemos muitos casos de profissionais que entram em grupos de discussão de assuntos de seu interesse, acessam oportunidades interessantes de trabalho e são convidados para dar cursos e palestras, chamados por Headhunters ou RHs de empresas para participar de processos seletivos e acabam sendo contratados.

O sucesso no uso de Redes Sociais como meio de melhorar o networking depende essencialmente da etiqueta do usuário. Como em qualquer situação social, nas redes virtuais também é fundamental seguir regras básicas de comportamento para ser bem-visto.

Não devemos nunca esquecer que não há nada melhor do que o contato pessoal, situações nas quais você pode ser visto, mostrar sua postura, sua seriedade e sua personalidade. O networking é essencial e deve ser parte da vida de um profissional em qualquer momento da carreira e não somente em um momento de transição.



Adriana Néglia

Wall Street Institute Word of the Day


nominal adj.
describing a very small sum or quantity that makes no practical difference
The company was bankrupt, which is why we were able to acquire it at the nominal price of a dollar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vinhos do Loire: uma expressão poética, mais que uma designação de origem


Loire wines - Probably the most diversified wines in the world.

O Vale do Loire é uma das mais belas atrações turísticas da França, com seus mundialmente famosos castelos. Não há como estar na região e não visitar o castelo de Chambord e suas peculiares escadas projetadas por Leonardo da Vinci, bem como o de Cours-Cheverny, parte aberto à visitação, parte ainda habitado pela família proprietária. Em Amboise encontra-se o maravilhoso castelo de Chenonceaux, construído sobre um rio, cheio de salas secretas. O Vale do Loire abriga também um extenso plantio de videiras que tem como característica marcante a diversidade, de onde se originam vinhos brancos e secos, meio-secos, doces e licorosos até os tintos leves ou profundos e intensos, passando pelos roses secos ou doces e pelos Cremants. É o clima de cada região do Loire que determina as variedades de uvas principais. No Pays Nantais, em torno da cidade de Nantes, a vizinhança com o Atlântico o torna chuvoso, obrigando os produtores a colheitas mais precoces para evitar a podridão; neste caso as uvas ainda não estão plenamente maduras e são destinadas, majoritariamente, para a elaboração de vinhos brancos secos, principalmente a base de Muscadet. No Anjou, as encostas com boa exposição ao sol são favoráveis para o plantio de Chenin Blanc para os brancos e a Cabernet Franc e Gamay para tintos e roses. Na Touraine há duas influências climáticas distintas, uma é a oceânica e temperada e a outra, mais continental, é mais quente. Por isso há vinhos com características diferentes, na maioria tintos com C. Franc , C. Sauvignon e Gamay e brancos com Chenin Blanc e outras. No Berry e no Nivernais, com clima semicontinental e inverno com os frios ventos do norte, seus famosos vinhos brancos (como o Sancerre e o Pouilly Fumé) são elaborados com Sauvignon Blanc, conforme vimos no artigo de abril passado.

Dica do mês:
Muscadet Sevre et Maine Sur Lie Royal Oyster 2006
Produtor: Marc Bredif, Loire, França
R$ 79,84 – importadora Vinci
Vinificado em tanque de aço inox a baixa temperatura, permanecendo em contato com a borra no tanque até o engarrafamento para ganhar complexidade.

José Eduardo Vieira de Moraes

Wall Street Institute Word of the Day


plausible adj.
easy to believe, reasonable (but usually incorrect)
His explanation was very plausible, but it turned out in the end that he was lying as usual.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Processo de amadurecimento profissional congelado


When adults, some people feel they are fully dependant on their jobs due to their financial situation. Because of that they won’t even share their opinions inside the office as they might find themselves in conflicts.

Como tema para o artigo deste mês proponho uma reflexão sobre um sofrimento que tenho observado como muito comum entre profissionais das mais diversas áreas de atuação: testemunhar uma espécie de congelamento no seu próprio processo de amadurecimento profissional.

São profissionais que, no início da carreira crescem, porém até um determinado ponto, quando, então, param de crescer. Enquanto seus colegas de trabalho continuam crescendo e se desenvolvendo vertical ou horizontalmente, estes permanecem travados, independentemente do volume de esforço que realizam. Não me refiro aqui simplesmente à falta de oportunidades e de novos cargos vagos no contexto de trabalho, muito mais profundo do que isto: situações em que a pessoa não reconhece condições subjetivas suficientes para realizar quaisquer movimentos efetivos que possibilitem a retomada do seu amadurecimento profissional. Também situações em que a pessoa reconhece que, "em algum lugar do passado", teria tido condições subjetivas de voltar a se desenvolver, porém no presente, não consegue reunir energia suficiente para tal empreendimento.

Como psicanalista, não posso deixar de apontar que uma primeira hipótese básica para se pensar este fenômeno esteja relacionada ao tipo de investimento realizado para preparar o crescimento na carreira. Arrisco em afirmar que, entre os leitores deste artigo, o tempo médio investido na preparação intelectual formal para a carreira tenha sido de 15 a 18 anos (considerando ensino básico, médio, superior e algum curso de pós graduação, MBA ou mestrado). Mesmo sem contabilizar a participação em inúmeros congressos e cursos pontuais, são pelo menos 15 metódicos anos de compromisso diário na preparação intelectual para o amadurecimento da carreira. Repito: 15 anos de compromisso diário em preparação intelectual.

Em contrapartida, quantos anos foram investidos em uma preparação emocional formal?

No artigo de março, discutimos sobre como o estado emocional constantemente influencia a vida, tanto em âmbito pessoal quanto profissional, e sempre de forma indissociável uma vez que o ser humano é pulsional por natureza. Porém, apesar de experimentarmos diferentes afetos todos os dias, isto não implica automaticamente em amadurecimento emocional...

Para ilustrar, pense no seu contexto profissional dos últimos tempos e tente relembrar quantas vezes você se viu atuando em: atitudes impulsivas; reações infantilizadas; uso desproporcional de destrutividade e/ou de auto-boicote; elevado grau de dependência, e/ou de conformismo e/ou de apego a sua “zona de conforto profissional”; insegurança e/ou paralisia profissional; esperar indefinidamente pelo reconhecimento dos gestores; lento restabelecimento após sofrer perdas ou frustrações; etc, etc.

Não seriam justamente estes alguns indícios de uma falta de preparação emocional formal, associada a falhas na preparação emocional empírica?

Outra hipótese que lanço para pensarmos sobre este fenômeno está baseada nos conceitos envolvidos na teoria do amadurecimento proposta pelo psicanalista inglês Donald Winnicott. De forma extremamente resumida, ele afirma que o amadurecimento é um processo emocional contínuo, desde o nascer até o morrer, que percorre um caminho desde a total dependência até a autonomia.

Dentre os diversos aspectos envolvidos nesta teoria, chamo a atenção para um em especial: a importância do ambiente no desenvolvimento do indivíduo.

Segundo Winnicott, para começar a sair da total dependência, é necessário criar um espaço potencial, um espaço entre o próprio indivíduo e a pessoa da qual ele é totalmente dependente. Originalmente, a total dependência remete ao estado fusional “mãe+bebê”, mas com o crescimento cronológico do indivíduo, esta dependência pode ser transferencialmente repetida sempre que o indivíduo estiver em algum estado de total dependência de outra pessoa, mesmo que inconscientemente. (Exemplo: Na fase adulta, algumas pessoas sentem-se completamente dependente do emprego em função dos seus compromissos financeiros e, em função disto, não se arriscam nem mesmo a compartilhar suas opiniões de trabalho quando estas podem gerar conflitos com os seus superiores.)

Pois bem, este espaço potencial entre o indivíduo e a pessoa da qual ele é dependente é uma espécie de “área de manobras” onde experimentações de transição são realizadas, sempre em direção à autonomia. À medida que o indivíduo vai adquirindo confiança neste processo, vai amadurecendo. A autonomia nos mais diversos aspectos é conquistada desde que condições ambientais saudáveis sejam mantidas durante o tempo necessário para sustentar o próprio processo.

Porém, se ocorrerem falhas graves nas condições ambientais deste espaço, as potencialidades do indivíduo podem permanecer congeladas em diferentes estágios de dependência. Em outras palavras, as potencialidades do indivíduo são fixadas em um determinado grau de infantilização. (O próprio Winnicott coloca que: “Um dos problemas mais difíceis da nossa técnica psicanalítica consiste em saber qual é a idade emocional do paciente num dado momento da relação transferencial.”)

Estas falhas nas condições ambientais podem ocorrer tanto quando a angústia da mãe, ao perceber a separação do filho, o coíbe de novos experimentos rumo à autonomia; como também quando o chefe inseguro veta quaisquer iniciativas criativas dos seus colaboradores; ou quando a mãe supre absolutamente todas as necessidades do filho, antes mesmo deste ter sentido a frustração da falta; ou quando a própria empresa exerce um papel dominador mantendo seus colaboradores em uma posição excessivamente submissa; etc (apenas para citar alguns exemplos).

Retomando a proposta de reflexão inicial do artigo: sofrimento relacionado ao congelamento no processo de amadurecimento profissional.

Restabelecer o seu processo de amadurecimento profissional é possível, tanto quanto descongelar as potencialidades que estão fixadas em diferentes estágios de dependência. Também é possível proporcionar transformações nos espaços potenciais que mantém você em diferentes graus de infantilização.

A adoção de um compromisso pessoal de forma regular (seja diário ou semanal), para colocar tais questões em discussão e em perspectiva, através da análise e elaboração destes afetos, e através de novas experimentações transicionais, contribui para uma melhor preparação emocional para outras situações angustiantes vindouras; e principalmente, para retomar o processo de amadurecimento rumo à autonomia.

Você pode mergulhar neste projeto sozinho empiricamente; ou formalmente através do uso de algum espaço potencial estabelecido com um interlocutor de confiança.

Mas há alguns requisitos para que isto aconteça: mantenha em mente que este processo leva algum tempo: o seu próprio tempo subjetivo de maturação. E acima de tudo, esta tarefa vai exigir um sério compromisso emocional com você mesmo!

Cuide-se!

Débora Andrade

Wall Street Institute Word of the Day


immerse v.
to absorb, involve deeply
After breaking up with her boyfriend, Nancy immersed herself in her work so as to stop thinking about him.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O que você está fazendo neste momento?


Several researches show that the overuse of Internet or any other form of technology cause depression and anxiety. The question is: what should we do about it?

Toda a vez que meu computador ou celular apresenta algum problema, tenho a sensação de que estou perdendo um pedaço do mundo, informações vitais, acontecimentos importantes. Preciso achar um lugar para me conectar ou começo a ficar desesperada.

A vida moderna está totalmente baseada no avanço de novas tecnologias – celular, internet, SMS, redes sociais, qualquer coisa que nos mantenha conectadas com todo mundo a qualquer instante, mas – será que isto só acontece comigo – se por um minuto meu computador dá algum problema, instala-se uma ansiedade totalmente proporcional ao número de e-mails que eu tenho em minha caixa postal (enviados e recebidos).

Existem vários estudos mostrando que o uso excessivo da internet e de qualquer tecnologia de forma exagerada – e quem não usa assim? – causa depressão e ansiedade. A pergunta é: o que fazer?

Quem usa o LinkedIn, Facebook, MSN, Orkut, Twitter – sem falar dos emails corporativos sabe do que estou falando. Agora, temos que checar a cada minuto o que está acontecendo. E se você não “postar” nada novo em seu perfil, alguém postou e o mínimo que você vai fazer é clicar no “curtir”, porque afinal você precisa mostrar que está antenado – tudo é “curtir”, “comentar” e “compartilhar”.

Nada mais é pessoal, discreto, reservado, acabou a privacidade, viva o Big Brother, não este que passa na TV – cheio de personagens pra lá de polêmicos e desprovidos de uma certa bagagem intelectual, digo daquele onipresente Big Brother, de George Orwell – citado em sua obra “1984”. No livro o Big Brother é apontado como o “olho que tudo vê”. Agora, o olho que tudo vê é o nosso! Vemos tudo e sabemos de tudo. Quem foi ao restaurante X, Y ou Z, fez o “check-in” no local e sabe até quem está ali – e olhe, pode até virar o “prefeito” daquela área! Fantástico, um “prefeito” de um site! Bom, para quem possui fazendas cibernéticas, até que não é tão extraordinário assim.

Agora tudo é público, qualquer coisa vale a pena ser mostrada. Seu gato, seu cachorro, o prato que você pediu no restaurante, uma foto que você tirou, uma roupa ou sapato interessante, pequenos detalhes. Tudo deve ser compartilhado com sua rede.

Uma pesquisa feita numa universidade inglesa concluiu que aqueles com mais conexões – ou seja, com mais “amigos” em sua rede são os mais estressados. Na realidade, dos 200 entrevistados, a maioria informou que não desativa a conta para não se sentir por fora do assunto ou porque na verdade, o site é como uma rede de notícias centrada na pessoa – ou seja, é como se o mundo girasse ao nosso redor. Bom, se todos pensamos assim, que tipo de mundo egocêntrico é este? Olha quem fala, eu adoro a internet e todas as suas movimentações!

Pelo sim, pelo não, continuamos conectados, “curtindo a vida adoidado”, como naquele filme, com todo o estresse, ansiedade e outros sintomas produzidos pelo excesso de informação que somos obrigados a produzir e consumir. E não se preocupe se você entrar em parafuso quando seu computador quebrar, apenas lembre-se, tem tanta coisa acontecendo.

Você pode estar perdendo fotos incríveis de seus amigos olhando o por de sol, ou mostrando uma imagem que viu na rua, ou até mesmo pedindo para que você lute por uma causa que no fundo, no fundo, – não tem muito a ver com você, mas, não se esqueça, como bom internauta, você precisa consertar seu computador o mais rápido possível e depois, olhar tudo isto – e colocar um “curtir”, para que todo mundo fique feliz e continue postando suas atividades minuto a minuto. Se você fizer isto – ignorar estas pequenas manifestações cibernéticas de seus amigos, você será considerado um ET e nem você vai se “curtir” desta forma.

Antigamente diziam que só uma pessoa que fazia grandes coisas, grandes feitos, ficava famosa, virava uma celebridade e aparecia em todo o lugar. Agora, quem aparece em todo lugar, vira uma celebridade, fica famosa. Fazendo grandes coisas ou não. Dá o que pensar, não?

Gladis Costa

Wall Street Institute Word of the Day


nefarious adj.
wicked or evil in a non-obvious way
In the James Bond movies the hero is usually trying to stop the villain from carrying out some nefarious plan or other.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Agá dois Ó – Parte 1/2


“Teach children and do not need to punish men”
(Pitágoras)
“Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.” (Pitágoras)

O ano de 2003 é considerado o Ano Internacional da Água Potável. De lá para cá, o que temos feito em prol, visto que de todas as partes do planeta surgem alertas quanto à sua escassez?

Segundo o artigo do CAB sobre a falta d’água ao redor do globo, 2 bilhões de pessoas sofrem com a falta de água potável e 80% das enfermidades são contraídas devido à poluição das águas. Com conotação alarmista, o artigo adverte que se não tomarmos medidas para reverter tal situação, no prazo de uma geração (25 anos), 4 bilhões de pessoas serão afetadas. E os cientistas ainda preveem que o valor dela ultrapassará o do petróleo. Detalhe: Para os estudiosos da área, o sentido de “escassez” está relacionado à falta de água que possa ser consumida ou utilizada para outra aplicação.

Seguem alguns dados extraídos desse artigo:

1.No ano 100 A.C., o consumo de água de uma pessoa era um pouco acima de 10 litros por dia.
a. O homem moderno chega a consumir diariamente quase 1.000 litros.
2.Hoje, os 1.000 litros de água utilizados pelo ser humano resultam em 10.000 litros de água poluída.
3.Uma torneira gotejando chega a desperdiçar 1.380 litros por mês.
4.Um banho de ducha consome 135 litros de água em 15 minutos.
Vamos a alguns dados apontados na composição do CAB sobre a importância dela e os benefícios para o corpo humano:

1.A água é considerada o solvente universal.
2.A água transporta os nutrientes e o oxigênio a todas as células do corpo e ajuda a transformar o alimento em energia (reposição).
3.A água protege e amortece os órgãos vitais, regula a temperatura do corpo por meio da hidratação e lubrificação e umedece o oxigênio para a respiração.
Complementando os dados acima, os especialistas recomendam que a ingestão diária de água deva ser de 1,5 a 2 litros por pessoa e tais valores também foram relatados por Ícaro Alves Alcântara (2003): “o ideal é ingerir um copo de 200 ml de água por hora em que se estiver acordado.” Ele ainda faz uma ressalva, a de que não adianta deixar para tomar os 2 ou 3 litros necessários por dia de uma só vez.

Obs.: Uma pessoa consegue viver até 40 dias sem alimento, mas sem beber água morre em 3 dias.

O estudo do CAB divulgou que, do total de água na Terra, 97% são salgadas e 3% são doces, sendo que 2% estão nas geleiras, as quais estão subdivididas em: 0,99% em lençóis subterrâneos e apenas 0,01% estão disponíveis (boa parte poluída). O Brasil tem o privilégio de ter aproximadamente 12% da reserva total de água doce do mundo, porém o ser humano esquece que a água existente hoje é a mesma da época dos homens das cavernas.

E para finalizar, coincidentemente ou não, a proporção de água no Corpo Humano e no Planeta Terra é semelhante: 71%. Infelizmente, se não aprendermos a preservá-la, desapareceremos juntos.

A Saber: A segunda parte deste artigo será publicada na primeira semana de Julho no site da Arima Associados.

BIBLIOGRAFIA

•ALCÂNTARA, Ícaro Alves. Água: Uma Fonte de Saúde. Revista UNICEUB, [S.I.], ano IV, abr. 2003. Disponível em < http://www.sebhe.com.br/HE/bibilioteca/revistas-1/revista-nb0.-12#-gua-uma-fonte >. Acesso em: 23 mai. 2011.
•CAB Sistema Produtor Alto Tietê. Saneamento – Dados. PASSWORD Comunicação (Org.). [s.n], Suzano, 24-08-2009. Disponível em < http://www.cabspat.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=53&Itemid=81 >. Acesso em: 23 mai. 2011.
Roberto H. Tanaka

Wall Street Institute Word of the Day


prowess n.
progress in learning to do something or acquiring a skill
Your son’s prowess in French is remarkable, considering that he only started studying it six months ago.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

7 coisas que os funcionários estão pensando e sobre as quais não vão falar


Show me an employee who tells the boss everything in mind and I’ll show you an employee that soon will be fired.


Todos nós utilizamos “filtros”, especialmente quando nos comunicamos com aqueles que estão acima de nós na selva hierárquica corporativa (À propósito, me mostre um funcionário que diz ao seu chefe tudo o que pensa e te mostro um funcionário que em breve será despedido).

Tem vezes que uma certa restrição verbal é uma coisa positiva, por outro lado ela acaba impedindo uma compreensão mais ampla do que o funcionário realmente pensa e, mais importante ainda, do que ele precisa.

Aqui seguem 7 coisas que com certeza os funcionários estão pensando, mas sobre as quais quais nunca dirão nada:

1.“Me dê uma tarefa importante e eu vou saber que você me respeita…”
Designando uma tarefa chave a um funcionário é um claro sinal de respeito. Quanto mais importante for o projeto e quanto maior o seu impacto, seja o projeto um êxito ou um fracasso, maior o respeito implícito. Mas por que parar por aí?

2.“… mas me dê uma tarefa importante na qual eu tenha que me virar para encontrar a solução e aí sim saberei que você confia em mim.”
Como um líder, é natural que diga aos funcionários como executar uma determinada tarefa. Afinal de contas, você sabe o que é necessário alcançar e tem claras ideias em relação a como proceder. Designe um projeto sem essa orientação extensiva, ou mesmo uma descrição do passo a passo, e instantaneamente o funcionário sabe que você não apenas respeita as habilidades dele mas também confia na sua criatividade e julgamento. Sentir-se respeitado é ótimo, agora, sentir-se respeitado e saber que confiam na gente não tem preço.

3.“Na verdade, iria gostar de ficar aqui o resto de minha carreira.”
Estatísticas sobre a troca frequente de emprego geralmente recebem um bocado de atenção. Por exemplo, o profissional oriundo da geração baby-boomer tem em média 11 empregos entre 18 e 44 anos. Perdido no meio das estatísiticas está o fato de que a maioria das pessoas não sai por causa da grana e sim por causa da má relação com o chefe. Não assuma que um alto turnover de funcionários é uma realidade no ciclo empregatício. Descubra porque os funcionários querem sair e se aprofunde em tais razões. Funcionários não costumam se interessar em anúncios de emprego a menos que você lhes dê motivos. Poucas pessoas querem a turbulência e o stress referente ao inicio num novo emprego, a não ser que o emprego anterior (e seu chefe) sejam realmente terríveis.

4.“Aprecio que tenha dado uma paradinha para um bate-papo… mas não vê que isto me deixa atrasado?”
Especialmente verdadeiro nos ambientes fabris, isto se aplica em todos os lugares: o chefe dá uma paradinha para bater papo, monopoliza o tempo do funcionário e quando vai embora o funcionário tem que correr atrás do prejuízo no cronograma. Sem dúvida, os funcionários querem que você converse, mas eles também tem tarefas a cumprir. Em alguns ambientes, é fácil reparar tal situação, especialmente se o trabalho envolve tarefas manuais: é só ajudar enquanto você fala. Não somente o funcionário apreciará o mini-intervalo, mas também o bate-papo vai ser bem menos forçado. Caso contrário, escolha outro momento. No mínimo, nunca interrompa um funcionário ocupado só porque sua agenda diz que é hora de dar o ar de sua graça dando uma volta no ”chão da fábrica”.

5.“Não ligo para sua vida particular…”
Falar sobre assuntos que não de trabalho é uma boa forma de estabelecer vínculo, além de ser base para um relacionamento pessoal, mas sobre o que conversar com alguém que você não conhece bem? Muitos chefes acabam naturalmente falando de si mesmos. Péssima escolha. Os funcionários – especialmente os novos – não tem especial interesse nos seus filhos, seus hobbies ou mesmo nos seus planos para as férias. Não se iluda: eles prefeririam muito mais ouvir sobre como estão desempenhando suas funções.

6.“…e posso ver que não se preocupa com a minha vida particular.”
Perguntas do tipo “Como está a familia?” ou “Algum plano no final de semana?” ou ainda “E o Corinthians, hein?” são claramente forçadas, ao menos para o funcionário. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata dos funcionários mais antigos. Se ao longo do tempo você não conseguiu conhecer um funcionário bem o suficiente para ter conversas minimamente significativas, não tente agora. Atenha-se à temas relacionados ao trabalho. Pense da seguinte forma: coloque o mesmo esforço em conhecer seus funcionários que você colocaria para conhecer um cliente chave e pode ter certeza que estará bem na fita.

7.“Se importaria de dizer ‘Obrigado’ de vez em quando?”
É, eu sei. Funcionários são pagos para realizar um trabalho. O ’obrigado’ vem na forma dos holerites que eles recebem. Pois fique sabendo que esta é uma meia verdade. Encontre razões específicas para agradecer os funcionários por aquilo que fazem. Procure por realizações, não importa o quão pequenas sejam, e expresse sua gratidão. ”Obrigado por ficar um tempinho além do horário ontem”, “Obrigado por descobrir como entregar o pedido à tempo”, “Obrigado por me deixar a par do problema no banco de dados. Se não tivesse me avisado, quem sabe por quanto tempo teríamos convivido com esse erro”. Dizer obrigado é fácil – e é um excelente motivo para iniciar uma conversa.

Em suma:

Sempre e quando estiver envolvido em conversas com funcionários, aplique a regra do 4 por 1, ou seja, se assegure que o funcionário fale quatro vezes mais do que você.

Quando fizer isso, ficará surpreso com o que passará a ouvir – e com os relacionamentos que passará a construir.

Com relação a estas e outras habilidades, conte comigo.

Pablo Aversa

Wall Street Institute Word of the Day


revere v.
to show respect or admiration
All Professor Sparkway’s students truly revere him.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sauvignon Blanc do Novo Mundo


Sauvignon Blanc - crisp, elegant, and fresh

A Sauvignon Blanc é uma casta popular, responsável por alguns dos mais distintos e aromáticos brancos secos do mundo, dentre eles Sancerre e Pouilly-Fumé do Vale do Loire, na França, como descrevemos no artigo passado. Os varietais produzidos a partir de Sauvignon Blanc, na sua maioria, são diretos e fáceis de agradar, atendendo, de forma geral, àqueles que buscam vinhos mais modernos e que privilegiam a fruta imediata, feitos para serem bebidos logo. Aromas herbáceo e vegetal são muito característicos dos vinhos elaborados com esta cepa, a qual se adapta melhor em regiões de clima frio. Foi a Nova Zelândia que se encarregou de produzir vinhos límpidos e frutados a preços competitivos, com uma qualidade que, às vezes, supera a dos vinhos do Loire. Nos vales mais frios do Chile, tais como Leyda, San Antônio e Casablanca, a Sauvignon Blanc origina vinhos muito interessantes. Na Califórnia, Robert Mondavi extraiu da Sauvignon um novo vinho, o Fumé Blanc. Esta adaptação recorre a um breve estágio em barril de carvalho para transformar um Sauvignon californiano chato e muito herbáceo num vinho que lembra um Pouilly-Fumé, mais redondo e marcado por notas de frutas brancas. O clima mais quente da Austrália não é o ideal para esta cepa, mais há bons brancos produzidos em Adelaide Hills, Margaret River, Orange and Padthaway. Na África do Sul, os produtores acompanham as tendências e técnicas internacionais como fermentação em baixa temperatura a fim de obter vinhos frescos e aromáticos. Ótimos exemplares são produzidos em Stellenbosch, Constantia e Paarl District. O vinho à base de Sauvignon Blanc escolta muito bem a culinária chinesa, além de ser um ótimo parceiro de peixes grelhados leves.

Dica do mês:

Montes Sauvignon Blanc Seleção Limitada 2009
Produtor: Viña Montes, Vale de Leyda, Chile
US$ 28.00 – importadora Mistral
Vinho de boa estrutura, aroma cítrico e boca agradável, com longo retrogosto herbáceo, bastante típico da cepa.

José Eduardo Vieira de Moraes

Wall Street Institute Word of the Day


liable adj.
responsible, obliged to deal with
The driver is liable for any damage to the vehicle.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Culto à felicidade


We see thousands of people going after standards of pre-conceived happiness and therefore impossible to be reached.

Um assunto recorrente que emerge tanto no atendimento clínico, nos eventos realizados pelo Projeto Instigar, como também nas discussões sociais é a questão do “culto à felicidade“.

Não me refiro aqui ao saudável desejo de ser feliz, mas sim à uma exacerbação que distorce este desejo genuíno transformando-o em um velado imperativo de aceitação social, independente dos custos subjetivos exigidos.

Se por um lado observamos legiões de pessoas engajadas em uma busca frenética por padrões de felicidade idealizados – e portanto, impossíveis de serem atingidos. Por outro lado, talvez em função da dificuldade de se lidar com a dor, pessoas sustentam artificialmente máscaras de felicidade pelos mais diversos meios… inclusive através de medicação (leia o artigo “Uso indiscriminado de remédios tarja preta”)

Será que isto nos transforma em uma sociedade mentirosa?

Nos espaços para discussão que abro nas palestras e workshops que realizo, seguidamente escuto como queixa que muitos que, por um motivo ou outro, não estão em nenhum destes grupos, sentem-se rejeitados quando manifestam suas tristezas. Em alguns casos, sentem-se até mesmo culpados por não estarem alegres.

Analisando a questão pela psicanálise, constatamos que para o ser humano sempre está faltando algo - quase como um vazio originário que alimenta uma fonte inesgotável de angústia. Penso que uma das questões fundamentais para se compreender o que sustenta este “culto à felicidade” é investigar como cada pessoa lida com este vazio e com esta angústia, que nos acompanham no decorrer da vida.

Em 1930 Sigmund Freud publicou um de seus mais importantes textos: “O Mal Estar na Civilização“, de onde cito dois pequenos trechos:

“Os homens lutam pela felicidade. Esta busca tem dois lados: almejar evitar a dor e o desprazer, e experimentar fortes sensações de prazer.“

“Nossas possibilidades de felicidade sempre são restringidas por nossa própria constituição. Já a infelicidade é muito menos difícil de experimentar. O sofrimento nos ameaça a partir de três direções: de nosso próprio corpo, condenado à decadência e à dissolução, e que nem mesmo pode dispensar o sofrimento e a ansiedade como sinais de advertência; do mundo externo, que pode voltar-se contra nós com forças de destruição esmagadoras e impiedosas; e, finalmente, de nossos relacionamentos com os outros homens. O sofrimento que provém dessa última fonte talvez nos seja mais penoso do que qualquer outro.”

A associação destes ingredientes básicos com uma aparente falta de questionamento crítico e de auto-conhecimento, ou mesmo pelo desejo de fugir da realidade, parece apontar para uma potencialmente perigosa fórmula que fisga muitas pessoas nas mais diversas promessas de atingir a plena felicidade.

Aprisionados na ilusão de que tais promessas finalmente aplacarão a falta que sentem e a angústia gerada desta, estes sujeitos permanecem em um movimento contínuo de perseguir a conquista dos representantes desta imagem de felicidade: seja o carro do ano, o corpo perfeito, a bebida viril, o “gadget da vez”, o cosmético milagroso, a pílula mágica, etc… Porém, como nenhum deles dá conta, e inventivas novidades são lançadas com frequencia, novos “desejos são forjados” constantemente. Mesmo as pessoas que não estão submetidos à isto, são cobradas indiretamente pelos seus pares a se engajar neste movimento, alimentando e sustentando assim o dito “culto à felicidade”.

Mas será que somente quando conquistarmos tudo isto é que realmente seremos felizes?

Como você percebe as consequencias deste “culto à felicidade” na sua vida e na vida das pessoas com quem você convive?

Na esteira desta mesma ilusão, eventualmente a imagem de plena felicidade é: personificada em um “par amoroso perfeito”, algumas vezes no mito “felizes para sempre“, na imagem de familia perfeita, ou mesmo projetada no objetivo de ser bem sucedido no trabalho. Porém a medida que ocorrem as frustrações inerentes ao relacionamento com outros seres humanos, surgem mágoas e acusações de que “o outro” é o culpado pela sua infelicidade, ou que o outro não é a pessoa ideal para acompanha-lo na sua luta pela felicidade.

Penso que somente quando as pessoas abrirem espaço para acolher e processar todos os seus sentimentos (inclusive as tristezas, angústias e o vazio que nos acompanha); e quando se questionarem profundamente sobre os conceitos que hoje tem sobre a busca da felicidade, separando de forma clara:

a.quais são as idealizações que construíram no decorrer da sua vida,
b.quais são as ilusões que foram se deixando envolver,
c.quais são os mitos construídos pelos grupos em que estão inseridos,
d.para finalmente voltar a perceber e se reconectar com os seus desejos genuínos…
…é que terão a capacidade de apreciar e valorizar os verdadeiros momentos de felicidade que provavelmente já vivem no seu dia a dia (apesar de nem sempre estarem atentos a isto).

Finalizo este artigo compartilhando com vocês um simpático cartoon e a opinião de alguns leitores do Projeto Instigar que gentilmente responderam a uma pesquisa sobre o “culto à felicidade”. Se você desejar, compartilhe a sua opinião também.


Cuide-se!

Débora Andrade

Wall Street Institute Word of the Day


contravene v.
to contradict, oppose, violate
If you continue to contravene my instructions, I shall have to dismiss you.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Student Of The Month: Felipe Rossi Paschoal


I have already had experience with three other schools of English. I studied many years and I felt difficulties in developing my English, to speak and to write mainly.

Já tive experiências com três outras escolas de inglês. Estudei durante muitos anos e sentia dificuldades para desenvolver meu inglês, para falar e principalmente para escrever. Então eu parei de estudar por quatro anos. Bom, você pode imaginar: quatro anos sem praticar o inglês e eu tinha problemas relacionados à gramática e à escrita. Logo eles se tornaram um grande problema.

Até que eu encontrei a solução e a solução foi o Wall Street Institute School of English. Aqui você pode aprender através de uma metodologia única onde você pode usar seu inglês para todos os momentos da sua vida. Aqui, o inglês entrará na sua mente de uma maneira bem simples e fácil de entender.

Professores, personal tutors, consultores de vendas, diretores, toda a equipe é excelente. Sinto-me em casa aqui com todos eles.

De qualquer forma, o WSI é a melhor escola. Metodologia, equipe e qualidade que vão fazê-lo alcançar seus objetivos. O WSI é uma escola única Venha! Comprove com seus próprios olhos! Um forte abraço!

Felipe Rossi Paschoal

Wall Street Institute Word of the Day


liability n.
a handicap or disadvantage
Marcy was such a poor player that she was nothing but a liability to the team.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O enigma do halterofilista


Um halterofilista pode levantar massas que têm várias vezes o seu peso. Entretanto, puxando seus próprios cabelos, não consegue se levantar. Por quê?


Resposta: para valer o princípio da Física conhecido por Ação e Reação, é necessário que as forças de Ação e as forças de Reação estejam localizadas em corpos diferentes.

Nesse caso, as forças estão todas localizadas no atleta. Por isso, ele não consegue se levantar.

Ademar Venâncio

O enigma do halterofilista

Um halterofilista pode levantar massas que têm várias vezes o seu peso. Entretanto, puxando seus próprios cabelos, não consegue se levantar. Por quê?


Resposta: para valer o princípio da Física conhecido por Ação e Reação, é necessário que as forças de Ação e as forças de Reação estejam localizadas em corpos diferentes.

Nesse caso, as forças estão todas localizadas no atleta. Por isso, ele não consegue se levantar.

Ademar Venâncio

Wall Street Institute Word of the Day


flatter v.
to praise, to say excessively positive things about someone
You flatter me; I’m not as clever as all that.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Carta aos Anjinhos de Realengo


The world is really Nice place full of opportunities and nothing can change that. If we want to be treated with respect that’s exactly what we have to show.


Esta mensagem é para os anjinhos que ficaram, não para aqueles que se foram. Infelizmente, penso que aqueles que partiram não podem ler este texto, mas aqueles que ficaram, estarrecidos, traumatizados, assustados, podem. É para vocês que escrevo. Para vocês, seus pais, familiares, amigos e vizinhos.

A gente sempre tenta achar uma causa para as coisas que acontecem no mundo. E normalmente há. Se a gente gasta muito dinheiro com bobagens ou supérfluos, vamos ficar sem, aí vamos ter que economizar, cortar alguma coisa. Se assistimos muita TV à noite, ou ficamos muito tempo no computador conversando com nossos amigos ou jogando, no dia seguinte vamos estar cansados, desconcentrados e o dia vai demorar a passar. A aula será longa, chata e tudo vai ficar muito estressante.

Então, para tudo o que acontece, existe uma causa e efeito, uma ação e reação. Se tomamos muito gelado, se não nos agasalhamos, provavavelmente ficaremos resfriados e por aí vai. Por outro lado, quando nos comportamos, tiramos notas altas, somos respeitosos com nossos pais, parentes e conhecidos, também seremos recompensados, de uma forma ou outra, seja com elogio, um presentinho, nossa comida favorita, um passeio no shopping. A gente colhe o que planta, esta é a verdade.

Mas, nem tudo dá para ser explicado. Explicar porque crianças inocentes morrem é muito complicado. Estudiosos têm várias teorias e cada uma delas têm um pouco de verdade. A maioria delas menciona o “bullying”, uma forma de poder que envolve violência, agressividade entre os estudantes, principalmente vinda dos mais fortes intimidando os mais fracos. É possível. Violência gera violência, mas não justifica. “Bullying” é ruim, não pode!

Porém, se algumas coisas não podem ser racionalmente explicadas, outras podem e devem ser lembradas. O mundo não é assim. O mundo não é gente entrando na escola e atirando em alvos móveis e inocentes, que não tem idéia do que está acontecendo. Embora, aqui e ali a gente ouça histórias de violência nas escolas, na familia, na rua, nem tudo é triste assim. O mundo pode ser um lugar muito legal!

Crianças devem brincar e estudar. E tem gente que leva isto muito a sério. Há profissionais muito competentes que acreditam que o mundo só pode mudar a partir da visão inocente e cheia de esperança das crianças e adolescentes. Tem gente muito preocupada em formar uma sociedade mais justa, mais acolhedora para os pequenos cérebros, que vão afinal, tocar este mundo, fazer as coisas acontecerem.

Ninguém merece ir para a escola, para encontrar seus amigos, estudar, se preparar para ser um ser humano mais esclarecido e melhor e sair correndo, fugindo, ou nem sair mais. A escola não foi feita para isto. Deve ser um segundo lar, onde aprendemos que as pessoas ao nosso redor devem ser respeitadas, sendo iguais ou diferentes. Por que cada uma veio de uma familia e cada familia ensina as coisas de uma forma, mas todas elas no fundo são pessoas como nós, por isto, precisamos ficar atentos com o nosso comportamento.

Entender que a pessoa que não é parecida com a gente, não está errada, ela é só diferente – e justamente por causa disto, tem muita coisa para ensinar. E também por causa disto, tem muita curiosidade em aprender. Então, entre as diferenças deve existir uma coisa comum a todos - o respeito, porque já dizia um provérbio muito antigo: O que seria do amarelo, se todos gostassem do vermelho? Tem gosto e espaço pra tudo! A diferença é rica, é boa! Ainda bem que somos diferentes, porque a diferença nos torna únicos, especiais, humanos.

O mundo é um lugar bacana, cheio de ricas oportunidades. E nada pode mudar isto. E só depende de nós, de como tratamos o próximo. Se desejamos ser tratados com respeito, é exatamente isto que temos que mostrar. E aí, tudo ficará bem.

Assim, do fundo do meu coração, meu desejo é: Paz na terra às crianças de boa vontade! Elas serão os homens e mulheres de amanhã que não deixarão que a violência vença. Mas elas têm que crescer, fortes e saudáveis e só voltar para escola para lembrar de como foram felizes, porque se sentiram amados, de como fizeram amigos, de como se divertiram. Contar histórias de sucesso, piadas e casos engraçados e fazer com que as crianças morram. De tanto rir! Morrer de rir é gostoso! Se você sorrir para seu colega, você pode conquistar um amigo para a vida toda! E amigo é uma coisa preciosa, pra gente tratar com carinho e proteger. Eles fazem uma falta danada!

Gladis Costa

Wall Street Institute Word of the Day


gregarious adj.
drawn to the company of others, sociable
I’m not particularly gregarious, and I hate going to parties

quinta-feira, 14 de julho de 2011

The uggly duckling


It’s not rare to see fantasy getting mixed up with reality. It’s either the first that copies the latter, or the other way around. But with this brief tale, the main thought is more common than usually expected. And it’s not uncommon to find this prejudice within languages, in this specific case: Mother language versus English.

Um cisne sofreu preconceito por ser um pato desengonçado. Uma simples frase qual pode resumir o conteúdo de todo um conto. Obviamente que não se pode descobrir todas as nuances do mesmo, mas é capaz de se imaginar onde essa história chega, mesmo sem nunca tê-la escutado antes.

Da mesma maneira, não se faz necessário entender todos os detalhes específicos do inglês, quando se começa a aprender a língua. Afinal são com essas poucas palavras quais foram escritas após uma rápida leitura sobre um conto inteiro que dão conotações do texto e imagens que são facilmente construídas após a leitura da mesma frase. De maneira paralela, pode-se também relacionar o preconceito que o tal cisne sofreu com o preconceito que o inglês sofre dentro do cenário nacional. E muito desse preconceito, como qualquer outro preconceito, é dado por uma má-interpretação do conteúdo. O resultado é um bloqueio não só do idioma, mas, em alguns casos, de tudo aquilo que remete à cultura da língua.

Para tanto recomenda-se observar quantas coisas a sua volta fazem referência à língua e à cultura, não somente as palavras, mas as atitudes, as músicas, a maneira com que o inglês se aproxima do português e a maneira com que se distancia, como não esconder o sujeito da sentença, ou pela própria pronúncia do alfabeto.

Após essa recomendação deixo apenas uma frase de Carl G. Jung: “Everything that irritates us about others can lead us to an understanding of ourselves”, qual se traduz para “Tudo aquilo que nos irrita sobre os outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos.”.

Marcelo Innocencio

Wall Street Institute Word of the Day


morose adj.
gloomy, depressed, pessimistic
Jason’s morose nature made him very unpleasant to talk to.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Resiliência


"Only two things are infinite, the universe and human stupidity"
(Albert Einstein)


Segundo o Dicionário Eletrônico Aurélio, resiliência significa “resistência ao choque, elasticidade, flexibilidade”, ou como diz o dito popular, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.

A capacidade de reagir confiantemente diante de um evento negativo não é exclusividade dos super-heróis de cinema. Desde cedo aprendemos a nos levantar após uma queda e embora pareça ser um ato tão simples, não o é. Nunca o foi. Somente aqueles envolvidos diretamente nos acontecimentos sabem o real tamanho da tristeza, da decepção e da dor.

Imagine a seguinte situação:

Um dia você liga a televisão ou está escutando as notícias no seu celular e, de repente, vem aquela sensação ruim que lhe traz um gosto amargo na boca porque você acaba de escutar algo quase impossível de se acreditar ou de se imaginar, e diz para si: – Não, isto não pode estar acontecendo. Isso não aconteceu! Ao nos darmos conta de que é real, o primeiro pensamento que nos vem é tentar entender como uma única decisão pôde modificar centenas de modos de vida.
Refiro-me à tragédia que ocorreu no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro.

Infelizmente, entre um segundo e outro perdemos o controle das nossas vidas. Acontecimentos impossíveis de se prever sempre deixam marcas que não podem ser apagadas e muito menos ocultadas. Não há como modificar estes fatos ou fazer de conta que eles não ocorreram.

Os que estão à nossa volta tentam nos ajudar, mas eles nunca conseguirão atender ao nosso maior desejo: fazer o tempo parar e retroceder até aqueles instantes anteriores ao início de todo o episódio.

São nesses momentos ímpares que sempre podemos contar com os nossos amigos. O apoio deles será a nossa sustentação e o nosso refúgio nos longos dias que virão. O filósofo grego Aristóteles (384 a 322 a.C), disse: “Que é um amigo? É uma única alma que vive em dois corpos.”

Como pai, solidarizo-me com as famílias que estão passando por este momento tão difícil e faço aqui dois questionamentos: E agora, o que fazer? Como recomeçar? Citarei Martin Luther King Jr: “Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário ver toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”

E para finalizar, eu não sei de quem é a autoria, mas congratulo a pessoa que conseguiu transformar em texto o pensamento de muitos:

“Tragédias na vida tiram de nós o que mais amamos. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso. E a culpa? A culpa é da vida que tem início, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém. Mas o tempo é o remédio e nele conquistamos o consolo e com ele pensamos nos bons momentos. E no fim, fica apenas a saudade e uma certeza: não importa onde esteja, estará sempre comigo.”

Muita Paz e Luz às famílias afetadas por este drama que alterou significativamente os seus destinos.

Roberto H. Tanaka
(Adaptado)

Wall Street Institute Word of the Day


propensity n.
inclination, preference, tendency
Emma has a propensity for dating men with criminal backgrounds.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Num conflito entre estratégia e cultura, a cultura ganha no final. Sempre!


I don’t want to say “change the culture” but “stop arguing with it”

O time executivo de uma companhia recentemente se encontrou para revisar uma iniciativa que evoluiu como a maioria das iniciativas lançadas: pior do que esperado, melhor do que se temia. Esse resultado “mais ou menos” se originou de um problema que continuamente cisma em reaparecer: tentar colocar um grupo turbulento de departamentos e líderes funcionais para trabalhar em conjunto em prol de um projeto que abrange toda a organização. Um participante desta equipe senior se manifestou na ocasião: “É a droga da nossa cultura!”.

Bem, isso não é verdade.

Vantagens competitivas são transitórias, mas as empresas estão aí para ficar: esse é motivo pelo qual estratégias inteligentes deveriam começar pelas suas habilidades e aí encontrar um nicho para elas, ao invés de iniciarem pelo pote de ouro e esperar que você ande sobre o arco-iris até o ponto onde você está. Da mesma forma, num conflito entre estratégia e cultura, a cultura ganha no final. Sempre. Sendo este o caso, a única forma de alcançar sucesso é prevenir conflitos entre estratégia e cultura. Com isso eu não quero dizer “mude a cultura”. O que quero dizer é: pare de brigar com ela. Ao invés disso, alavanque-a, preferencialmente de forma sábia. Não existe revolução sem revolução cultural. Mas uma revolução cultural , como Mao Tse-tung falhou em compreender, não pode sair vitoriosa se é forçada de cima para baixo.

Não mude o imutável. A cultura existe porque ela funciona. Elas podem ter elementos disfuncionais – a maioria tem – mas uma cultura sobrevive porque ela faz ao grupo mais bem do que dano (por exemplo, se as pessoas são punidas injustamente quando as coisas dão errado, evitar responsabilidade é uma adaptação construtiva que visa a auto-preservação). Consequentemente, você não pode mudar a cultura sem mudar as circunstâncias que faz com que ela persista, isto é, sem mudar o ambiente de trabalho.

Mude comportamentos, não valores. Se “a cultura é como fazemos as coisas por aqui,” a diferença (e a semelhança) entre habilidades e cultura é a seguinte: hablidades são as coisas que fazemos direito; e cultura são todas as coisas que fazemos, incluindo aquelas que realizamos de forma pobre. Portanto, a maneira de iniciar um processo de mudança cultural é começar com as coisas que fazemos bem, mudar umas tantas outras importantes para melhor, e fortalecer nossa posição. Se você fala para alguém que os seus valores são ruins para cacete, ele vai dizer para você se danar. Ao invés disso, insista em alguns poucos comportamentos – cumprimentando os clientes quando entram na loja, fazendo contato com os olhos, dizendo obrigado… O modelo mental vai passar a seguir essa trilha.

Encontre os seus rebeldes e faça sua a causa deles. Em qualquer empresa, algumas pessoas já estão fazendo o que você quer. Estas são as que antecipam o movimento, as pessoas que Richard Pascale e Jerry Sterninchamam de “agentes secretos de mudança”. Ao invés de atacar diretamente as questões culturais de sua empresa, insira seus agentes secretos pela tangente. Reconheça-os. Promova-os. Utilize-os para mostrar aos demais que as novas maneiras podem funcionar. O poder desses agentes de mudança secretos é imenso.

Em Suma. Como Jon Katzenbach diz, uma revolução exitosa demanda que pare de culpar sua cultura e comece a fazer uso dela: ”trabalhar numa cultura que está sob ataque reduz a energia dos funcionários e os desmotiva”. Isso parece óbvio e faz você se perguntar por que tantos líderes reclamam da droga de suas culturas. Quando me reúno com CEO’s e líderes de RH questiono como comunicam, como treinam & desenvolvem e como avaliam o desempenho na organização. O que você incentiva (e condena), encoraja (e desencoraja), permite (e proíbe)? Acentuando o positivo, você pode liberar uma energia cultural revolucionária e fazer com que ela seja uma aliada dos imperativos estratégicos da organização. E isso não tem preço.

Conte comigo,

Pablo Aversa

Wall Street Institute Word of the Day


cynical adj.
not trusting people’s intentions, not believing in people’s honesty
Why are you always so cynical? There are good people in the world, you know.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Stress


One of the most common problems that occurs to business people, in our modern society is Stress. But, do you know what it is, how to identify the symptoms and what to do to prevent it? So, take a look at this article.


Estresse é a resposta do seu corpo às atividades que são impostas a ele. Um pouco de estresse é bom, mas o excesso pode levar a conseqüências devastadoras para a sua saúde e seus relacionamentos. Todo mundo precisa de uma certa quantidade de estresse para viver bem. É o que faz com que você levante da cama de manhã e o que te dá vitalidade e entusiasmo para fazer todo tipo de coisa, do esporte a uma apresentação. O estresse se torna um problema (“distress”) quando em excesso ou escasso.

A ausência do estresse significa que seu corpo está sob pouco estímulo, fazendo com que você se sinta entediado e isolado. Em busca deste tipo de estímulo muitas pessoas acabam por prejudicar a eles mesmos ou à sociedade (cometendo crimes, por exemplo). Por outro lado, muito estresse pode desencadear uma série de problemas de saúde, incluindo dores de cabeça, dores de estômago, pressão alta, enfarte ou problemas no coração. Também pode causar desconfiança, raiva, ansiedade e medo, além de prejudicar relacionamentos em casa e no trabalho.

As pessoas frequentemente se sentem sobrecarregados devido a alguma ocorrência súbita. Isto não necessariamente deve soar negativo. Pode ser positivo também (como um novo colega de trabalho, novo emprego ou uma viagem). Tais sentimentos podem ser agudos (como resultado da perda do emprego) ou crônicos (cooperando para que o estar-desempregado se prolongue ou estando em um relacionamento ruim).

Stress busters

A fim de se livrar do estresse, muitas pessoas buscam soluções que não apenas são ineficientes mas também fazem mal à saúde. Técnicas negativas para lidar com o estresse incluem:

- Ingerir bebidas alcoólicas ou outras drogas;
- Negar o problema;
- Comer em excesso;
- Fumar.
Ao invés de tentar estas técnicas prejudiciais, por que não tentar uma destas:

- um cochilo de 20 a 40 minutos para recuperar a energia;
- Receber uma massagem – visite um massagista profissional ou peça a um amigo com companheiro(a);
- Se expresse artisticamente – encaminhe as suas energias para algo criativo, como atuar, tocar um instrumento, escrever poesia ou cantar;
- Rir um pouco – Não só vai fazer com que você se sinta melhor como vai fazer você ter uma melhor aparência também;
- Seja gentil consigo mesmo – falamos com nós mesmo o tempo todo, mesmo que não estejamos cientes disto. A auto-conversa dita as suas atitudes e sua própria imagem, portanto tente mudar ambos com um pouco de conversa positiva.

Ademar Brotellis

Wall Street Institute Word of the Day


uncanny adj.
surprising, possibly supernatural in character or origin
He has an uncanny ability to know what one’s going to say before one says it.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A origem da Sauvignon Blanc ou Blanc Fumé


Sauvignon Blanc - crisp, elegant, and fresh

A Sauvignon Blanc teve suas origens no oeste da França, especialmente nas regiões do Vale do Loire e de Bordeaux. No Vale do Loire, especificamente no Berry e no Nivernais, com clima semi continental e inverno com os frios ventos do norte, seus famosos vinhos brancos, como o Poilly-Fumé são elaborados com a Sauvignon.
Este soberbo vinho branco, conta-se, era o preferido de Napoleão, que o recebia de dois produtores locais, o barão de Ladoucette, do chateau de Nozet, e o conde d’Assay, do chateau de Tracy. O vinho é realmente exuberante, verde-dourado, aroma de especiarias e pleno na boca. A fermentação se dá entre 16°C e 18°C.

Nesta faixa se obtêm um vinho com aromas minerais mais evidentes que o exuberantemente frutado. Já em Sancerre, também no Vale do Loire, os solos variam entre áreas de base calcárea com cobertura argilosa (onde se produz brancos equilibrados, ricos e complexos), áreas de calcário compacto (caracterizando elegância e perfume) e de silex (que confere vigor ao vinho). Graves é a região mais antiga de Bordeaux e nela são produzidos excelentes vinhos brancos, muitas vezes com duas cepas, a Sauvignon que acrescenta fruta e acidez e a Semillon que dá corpo. Além da temperatura controlada citada acima, em Graves são empregadas algumas técnicas de extração de aromas, como as macerações peliculares, que consistem em deixar o mosto por algum tempo em contato com as cascas da uva. Dentro de Graves está localizada a denominação “Sauternes”, onde é elaborado o vinho licoroso mais famoso do mundo e a Sauvignon desempenha um papel relevante. Em próximo artigo abordaremos os vinhos de Sauvignon do novo mundo.

Dica do mês:

Sancerre 2009
Produtor: Roger & Didier Raimbault – Vale do Loire, França
R$ 97,00 – importadora La Cave Jado
Vinho bastante típico, aromas de pêra e ervas, boca cítrica com toque mineral.

José Eduardo Vieira de Moraes

Wall Street Institute Word of the Day


rife adj.
abundant, full of (something undesirable)
The students’ essays were rife with errors in grammar and spelling.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Influência do Estado Emocional na Vida Profissional


In spite of their differences women have very similar concerns.

Um heterogêneo grupo de mulheres reuniu-se na noite de 24/março para refletir sobre a “Influência do Estado Emocional na Vida Profissional das Mulheres”. Apesar de oriundas de trabalharem em diferentes áreas (entre as quais: arte educação, publicidade, saúde, administração, educação pré-escolar, memória empresarial, terceiro setor, jurídica, marketing, decoração e finanças), inquietações muito similares relacionadas ao tema foram identificando o grupo.

Esta foi uma das palestras realizadas dentro do Ciclo Mulheres e Poder, organizado pelo Wall Street Institute, Livraria Cultura e parceiros, entre os quais, o Projeto Instigar. Mas muito mais do que uma tradicional palestra, minha proposta foi transformar o evento em um encontro, onde fosse possível realizar trocas efetivas entre as participantes.

A primeira questão que instiguei o grupo a pensar foi a necessidade de desconstruir o próprio título da palestra. Uma vez que o ser humano é pulsional por natureza, o estado emocional está constantemente presente, e portanto não é possível manter uma compartimentalização saudável entre “vida emocional” e “vida profissional”. O fato é que o nosso estado emocional está constantemente influenciando nossa vida, tanto em âmbito pessoal quanto profissional – isto é indissociável.

O assunto é bastante amplo, então o recorte proposto ao grupo foi analisar os processos psíquicos por trás de duas questões importantes e bastante comuns: a ansiedade e a destrutividade. E como estas duas questões se colocam no contexto de trabalho.

Porém, seguramente a segunda parte do encontro foi a mais importante, onde o grupo foi convocado, com base na análise teórica realizada e nas experiências emocionais das participantes, a construir um conhecimento grupal sobre formas mais saudáveis de se lidar com as questões discutidas.

Apesar de não ser possível reproduzir neste curto artigo a experiência vivenciada pelo grupo durante esta atividade, compartilho aqui anotações de algumas expressões chave construídas pelo grupo:

•Acerte as contas com você mesma, não tente achar as respostas nos outros;

•Sinta-se humana: reconheça que sentimentos existem e legitime isto;

•Dê espaço para viver a tristeza, não se submetendo à imposição da sociedade ao “culto à felicidade constante”;

•Não se desmereça, valorize-se;

•Aceite os seus limites, sem cobranças e culpas;

•Perceba como o processo é cíclico;

•Exercite sua resiliência;

•Lide melhor com a auto-destrutividade, gerenciando-a e transformando-a;

•Reconheça qual o gatilho vai disparar as situações de ansiedade e fique um passo antes;

•Exercite o auto perdão;

•Reconheça que o outro existe;

•Peça perdão ao outro;

•Transforme os “não ditos” do grupo de trabalho em uma questão coletiva, para ser solucionado pela coletividade;

•Envolva e comprometa outros atores e parceiros em nome da área, usando caminhos alternativos;

•Conviva melhor com os “jabutis”, sendo mais política e preservando-se.

Espero que este resumo da construção do grupo instigue você a repensar formas mais saudáveis de lidar com o seu estado emocional na sua vida profissional.

Cuide-se!

Débora Andrade

Wall Street Institute Word of the Day


languid adj.
slow or lazy, from tiredness or weakness
The summer heat and humidity makes people very languid and unwilling to make too much effort.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

IDIOMS: work related


To increase your fluency and build on your knowledge it is recommended to get familiar with common idioms and expressions in English. In this edition we look at the following idioms related to: professions and work environment.

Para aumentar a sua fluência é importante ter um conhecimento em expressões que são freqüentemente usadas no dia a dia em inglês. Nessa edição, vamos estudar algumas expressões relacionadas a: profissões e ambiente de trabalho.

All in a day’s work: Nada é difícil demais para essa pessoa;

Don’t give up the day job: Quando um novato não tem habilidade com uma tarefa que não a do seu dia a dia: “Mantenha seu trabalho atual porque vai morrer de fome se depender disto para ganhar a vida.”;

Have your work cut out: Quando você ou alguém tem suas tarefas de trabalho muito bem definidas;

Just what the doctor ordered: “É exatamente o que eu precisava”;

Number cruncher: Alguém que é muito bom com números e cálculos;

Work the system: O ato de explorar uma situação usando seus contatos e conhecimentos sobre os procedimentos para tirar alguma vantagem da empresa;

Game plan: Estratégia que se usa para chegar alcançar um objetivo;

Beggars can’t be choosers: Quando não há escolha se não aceitar o que está sendo oferecido embora possa ser desvantajosa;

Bad workers blame their tools: Expressão utlizada para pessoas despreparadas que sempre culpam suas ferramentas e as pessoas ao seu redor quando recebem críticas ou apresentam resultados ruins.

Désirée Good

Wall Street Institute Word of the Day


repose v.
to rest, to lie down
After eating an entire can of tuna fish, the cat lay down and reposed in the sun.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Marketing e Vendas – onde e quando investir?


All the companies’ departments are extremely relevant to achieve results.

A dúvida é: onde e quando investir, em marketing ou em vendas?
Isso é mais comum do que pode parecer, sobretudo em tempos onde o controle dos CUSTOS é pauta em todas as reuniões de planejamento estratégico. É um debate bastante comum entre os departamentos que almejam destinar os recursos para serem aplicados em seus projetos específicos. A produção quer investir em um equipamento mais moderno que aumente a produtividade, a qualidade quer adquirir um recurso para melhor controlar os produtos e com isso diminuir as reclamações dos clientes, a administração geral quer um novo ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, em português) que auxilie na gestão dos recursos e dos processos da empresa e assim por diante.

Onde e quando investir em marketing e vendas é uma reflexão fundamental para a qual pretendemos reunir em nosso texto uma série de informações relevantes. Antes gostaria de destacar que não compartilho da idéia de que é uma competição a busca pelo investimento neste ou naquele setor, equipamento ou pessoas, pois todos os departamentos da empresa são fundamentalmente importantes para o resultado da operação e não devem ser de forma alguma individualizados. É certo porém promover uma análise coletiva a fim de discutir em tempos de escassez de recursos, onde e como investir.

Destacamos inicialmente que a empresa deverá estabelecer qual momento ela está vivendo, uma análise prévia do mercado se faz necessário, conhecer os concorrentes, além de uma análise dos produtos, posicionamento e potenciais. As ações serão pensadas sob o ponto de vista da eficácia em busca daquelas que promovam resultados no menor tempo possível, pois são comuns os erros do tipo: “... temos que investir X mil reais em marketing ...” e quando o consultor pergunta por que deve realizar este investimento, a resposta é invariavelmente vaga, sem muita estratégia por trás daquele valor, quando na verdade a empresa “pode” estar vivendo um momento cujas ações de marketing serão menos vantajosas e produzirão resultados medianos, se comparadas às ações efetivamente de vendas, por exemplo.

Quais são os investimentos em marketing e em vendas? Podemos citar alguns, a fim de ilustrar sob o nosso ponto de vista. Em marketing: prospectos, anúncios institucionais, feiras (do ponto de vista do investimento em comunicação, artes, estandes, entre outros), brindes, embalagens dos produtos, website, redes sociais, entre outros. Já em vendas, podemos citar: as feiras (sob o ponto de vista do relacionamento com o cliente e a abordagem dos mesmos), viagens para visitas técnicas ou comerciais, treinamento da equipe (conhecimentos específicos e comerciais), follow-up (existe uma forte necessidade de investimento nesta área), fechamento das vendas (80% dos vendedores não sabem fechar uma venda), entre outros menos generalistas.

Nós acreditamos que não deverá ser uma atividade a parte na empresa, e que muito menos sejam criadas comissões que acabem por engessar o processo, prolongando os tempos e decisões. Caberá, porém, à gestão da empresa a partir de um levantamento detalhado conforme mencionamos acima, criar uma metodologia e buscar o senso comum, tomando as decisões mais relevantes.

Por fim, a máxima de que QUEM NÃO É VISTO, NÃO É LEMBRADO é verdadeira, não podemos esquecê-la e as pessoas de marketing deverão estar engajadas pela busca da visibilidade, mas não devemos esquecer que o processo de vendas é complexo e lento na maioria dos casos, portanto uma segunda ação de marketing não resolverá o nosso problema: VENDER, antes que o trabalho seja feito com efetividade.

Nossa discussão não encerra aqui, estaremos refletindo mais sobre o tema e aceitamos opiniões que enriqueçam este importante tema.

Reinaldo Oliveira

Wall Street Institute Word of the Day


surrogate n.
acting in someone else’s place
Women who are unable to have children sometimes use a surrogate mother to give birth to their children.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

DO I HAVE TO SPEAK ENGLISH?


If you don’t like English the bad new is Yes, you must speak English. But the good new is, as Barack Obama would say, “Yes, you can”.

Duas cenas me impressionaram esta semana na TV. A primeira delas foi assistindo a reprise da novela Vale Tudo. Muitos de vocês que estão lendo este texto talvez nem tivessem nascido na época. Vale tudo é uma novela de 1988 e é impressionante como é tão atual. Em uma cena, um dos personagens estava indo para um jantar e comentava com a esposa que esperava que não o colocassem sentado perto de nenhum convidado cuja língua nativa fosse o espanhol, já que ele não tinha tanto domínio da língua e que achava horrível os brasileiros de um lado, falando “portunhol”, crentes que estão sendo entendidos e os nativos de língua espanhola crentes que nós brasileiros estávamos entendendo; e que ele achava incrível como "até hoje - lembre-se que estamos falando de 1988 - o Brasil ainda não tinha investido mais na língua espanhola , inclusive nas escolas". Outro fator me chamou a atenção para esta questão do aprendizado de uma língua estrangeira ao ler o livro do Bernardinho, técnico da Seleção Brasileira de vôlei. Em um determinado capítulo, ele diz que o vôlei tomava muito do seu tempo, que era difícil conciliar os estudos com o esporte, mas a única coisa que o pai dele fazia realmente questão era de que ele continuasse o curso de inglês e citava o pai: “Inglês já não é mais o diferencial. Inglês agora é obrigação, coitado de quem quer entrar no mercado de trabalho sem saber falar inglês!". Mais uma vez , lembro de que estamos falando dos anos 80, que por mais que estejam na moda, já se foram há muito tempo!

Então, por que usar dois exemplos tão antigos? Pelo simples fato de que eles são muito atuais. Não progredimos? Parece que infelizmente, nestas questões, não e muita gente ainda não entende isso. Não estou aqui para dar a fórmula mágica para vocês e, mais uma vez, eu digo: para nós, secretárias, língua nenhuma é diferencial, é praticamente uma obrigação de uma boa profissional da área administrativa e por vários motivos: recepcionar visitantes, organizar eventos, atender telefone, escrever cartas, tudo vai girar em torno não só de sua própria língua corretamente falada e escrita (por mais complicada que nossa língua seja) e da língua ou línguas importantes para o business de sua empresa. Mas sem querer “puxar a brasa pra nossa sardinha”, não importa o business ou a nacionalidade da sua empresa: o inglês é a língua do mundo corporativo.

E, por fim, tivemos em um determinado mês um visitante ilustre: o presidente Barack Obama. Ao contrário dos dois fatos mencionados acima, talvez tenha mudado algo na política de boa vizinhança. Há 23 anos não imaginaríamos um presidente americano, negro, nos visitando e sabendo - ao contrário de Reagan - que aqui não é a Bolívia e que nossa capital não é Buenos Aires. Obama pode ter aprendido rapidamente meia dúzia de palavras, mas o mais importante é que ele fez a lição de casa. Além do amor de sua mãe pelo Brasil por causa do filme “Orfeu”, Obama se informou até sobre o jogo de futebol! Seja para fazer média ou não, ele procurou conhecer o terreno, saber como eram as pessoas, como era o país que ele vinha visitar. Que tal levarmos essas três lições para a nossa vida? O investimento numa outra língua (ou mais de uma), o inglês como uma habilidade e não um diferencial e principalmente: fazer a lição de casa, conhecer o terreno, saber onde pisa. Não podemos controlar as adversidades da vida ou saber exatamente onde tem mina em um terreno, mas a preparação faz sempre a gente ter um mapa de onde queremos chegar.

Um abraço e até o mês que vem.

Regina Rezende

Wall Street Institute Word of the Day


feckless adj.
careless, making no plans for the future
Why should we pay taxes to support people who are too feckless to look after their own children?