In March 2009 I created a small group at LinkedIn in order to discuss corporate world issues. I would never imagine how successfull it would be!
O objetivo desta iniciativa era discutir temas como Gestão de Carreiras, Inteligência Emocional, Responsabilidade Social, enfim, assuntos que nos envolvem todos os dias, o dia todo. Fui convidando as amigas mais próximas, principalmente aquelas com quem interagia diariamente no trabalho, em empresas parceiras, fornecedores, enfim, meu círculo profissional. Um ano depois, somos mais de 750 mulheres que se comunicam, interagem, num ciclo dinâmico e consistente de informações e encontros no mundo real.
O motivo deste crescimento só pode ser um: embora a informação exista em qualquer lugar, as pessoas precisam de um “ponto de encontro”, um local onde suas opiniões sejam ouvidas. Elas querem compartilhar conhecimento. E todo mundo sai ganhando! Como? Porque todo mundo tem algo a agregar: conhecimento, informação, uma experiência.
Eu vejo as pessoas como computadores. Não pelo lado frio e lógico da coisa, mas no sentido da comunicação. Se eles não estiverem conectados à internet, qual o valor deste equipamento? Nenhum, ele não distribui informação, é um “ser” estático, isolado. Não faz parte de uma rede, é uma ilha. Quando as pessoas se conectam, as coisas começam a fluir.
E é fantástica a forma como as pessoas se comunicam no mundo virtual. Porque se algumas são tímidas, não gostam de falar em público, no mundo virtual elas mostram uma outra “persona”, são falantes, dinâmicas, opinam. De todo modo, seja no mundo real
ou virtual, a informação deve ser capturada, processada e reutilizada. Isto se chama Gestão do Conhecimento e atribuo a isto o mesmo valor que a internet trouxe ao mundo dos negócios e à multiplicação da informação em geral.
Um exemplo do uso da Gestão do Conhecimento e de seus benefícios: muitas empresas acabam pecando quando não utilizam os valiosos inputs que seus clientes, funcionários, fornecedores, poderiam dar, se tivessem um espaço para expressar suas opiniões a respeito de um produto ou serviço. Bom, é claro que algumas até tem, porque isto é “moderno, legal”, mas não processam, não levam em consideração uma contribuição tão rica. Quando o cliente gosta da empresa, ele fala, ele se pronuncia, porque ele quer ver melhoria no serviço que ele utiliza.
Pelo sim, pelo não, minha pequena rede hoje já tem mais de 700 mulheres, maravilhosas, dinâmicas, inteligentes que não hesitam em colocar à disposição do grupo tudo o que tem de mais precioso: seu conhecimento.
Acabamos de realizar o 5º Encontro e a energia, a vontade de partilhar o conhecimento só aumenta. De cada encontro saimos diferentes, melhores. Queremos produzir coisas, criar conteúdos, mudar tudo, melhorar o mundo. Objetivo ousado, mas não impossível, porque somos muitas.
Assim, fica mais fácil, não é?
Gladis Costa
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