There is much talk of sustainability, but what is actually being incorporated into the behavior of individuals and organizations?
Palavra da moda, a Sustentabilidade geralmente começa nas pequenas ações de economia dentro de casa e nas empresas. Trocar as lâmpadas, comprar eletrodomésticos mais econômicos, iniciar a coleta seletiva, economizar água, economizar papel. Já nesta fase na qual intentamos assumir novas posturas, nos deparamos com a dificuldade de mudar hábitos que estão arraigados na nossa cultura e na nossa forma de agir cotidiana.
Nas complexas cidades urbanas, além do custo de se tomar um banho demorado (que é extremamente prazeroso), nos deparamos com o tempo que não dispomos quando moramos um pouco mais distante do trabalho (sem falar dos problemas da reutilização e tratamento da água, áreas de recarga e mudanças climáticas). A mobilidade acaba sendo uma força coerciva motivadora da economia doméstica. Na experiência brasileira, a educação ainda carece de muita mobilização de todos os setores da sociedade para alcançar níveis satisfatórios. As medidas que impactam “no bolso” costumam ser mais eficazes do que o apelo para a corresponsabilidade. Lembremos dos cintos de segurança. Antes, um terror, coisa chata e desnecessária (segundo críamos). Hoje, o hábito inserido forçosamente pela Lei nos faz sentir desprotegidos e com aquela sensação de que falta algo quando não cruzamos o cinto e escutamos o “click” do encaixe.
Mudar hábitos passa, necessariamente, por uma mudança de valores morais, ligados ao comportamento das pessoas, tais como solidariedade, respeito, responsabilidade, cordialidade, afabilidade, paciência e resignação, para citar alguns. E os valores são ressignificados de tempos em tempos. Em determinada época, respeito aos colaboradores significava pagamento em dia eboas condições de trabalho. Hoje, pode significar, além disso, cuidado com a família, benefícios sociais tais como previdência e saúde privadas, acesso a exercícios posturais e educação continuada.
A Sustentabilidade então, passa pela ressignificação dos valores dos cidadãos e das organizações, já que é um conceito de caráter sistêmico, relacionado com as soluções de continuidade da sociedade humana, em nível econômico, ambiental, cultural e social. Então, podemos estabelecer que temos dupla responsabilidade na tentativa de equilibrar atividades humanas e manutenção da biodiversidade, de forma que continuemos a nos desenvolver espiritual, intelectual e materialmente. A primeira responsabilidade, como integrantes das organizações, sejam elas empresariais e/ou sociais e, a outra, enquanto consumidores. Em ambos os casos, a postura individual pode colaborar para a aceleração das mudanças comportamentais necessárias à evolução, a partir do exemplo. Teoria só vira prática quando transforma-se em atitude. E o exemplo contamina, inspira, mobiliza e convoca pelas possibilidades que oferece. Sob outro olhar, escolher o que consumir e de quem consumir é um recado poderoso de cidadania ativa, momento no qual podemos exercer pressão para a incorporação de processos sustentáveis pelas empresas e prestigiar aquelas que vêm investindo para tornar seus produtos, serviços e processos mais “verdes”.
Mas, será que na hora de consumir, já adotamos padrões de comportamento e nos pautamos por valores que privilegiam a sustentabilidade e a responsabilidade social das organizações? Para efeito de experimentação, vamos observar nossos comportamentos de consumos até a próxima edição.
Leonardo Coelho
B.I. International
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