During high market volatility, many investors, especially those who invested in the euphoria of the market, are somewhat "lost".
O Índice BOVESPA, o principal indicador de desempenho médio das ações da bolsa brasileira, chegou a se valorizar mais de 2,8% no ano, e hoje acumula uma queda de mais de -12% no ano. As ações consideradas mais operadas e recomendadas pelo mercado, como Petrobrás e Vale do Rio Doce, acumulam uma perda de -24% e -3,7% respectivamente. É preciso ter sangue frio para ver o seu investimento se depreciando tão rapidamente assim em tão pouco tempo. Assim, ao contrário do que muitas pessoas falam, investimento em renda variável, embora hoje em dia mais acessível a todos, não é para qualquer um. Tem que se ter o perfil adequado para esse tipo de investimento.
A regra numero 1 de investimentos em ações (ou pelo menos deveria ser), é comprar na baixa e vender na alta. É claro, que se fosse tão claramente visível assim o fundo do poço e o topo, seria fácil demais. Em momentos de turbulência e alta volatilidade, muitos investidores se arriscam em fazer especulações, visando o curtíssimo prazo. É aí onde mora o perigo.
Especular no mercado de ações, visando retornos altos de curto prazo, requer muita disciplina, paciência, tempo e acima de tudo, muito conhecimento. Para isso, deve-se procurar cursos e palestras sobre análise gráfica e técnica (Utilizando técnicas matemáticas e estatísticas), leituras e consultar profissionais do mercado que irão te ajudar a operar e tomar decisões. Os profissionais vão conseguir, melhor do que ninguém, balizar o quão arriscado é tomar uma determinada posição e dependendo, até ajudá-lo a tomar a sua decisão.
Porém, mesmo com muita experiência, a média é perdedora. Não conheci ainda alguém que não seja profissional que, consistentemente, conseguiu obter lucros de curtíssimo prazo. O problema fica ainda maior quando se opera alavancado, ou seja, operando com mais R$ do que se tem, usando uma carteira de ações ou dinheiro como margem, buscando ganhos mais altos mais rapidamente. É aí onde muitos quebram ou até ficam devendo nas corretoras.
Então, o que fazer em momentos assim? Investir em empresas na bolsa é um investimento de longo prazo. Certifique-se de que você saiba em que empresa está investindo, o que ela faz, se ela apresenta lucros consistentes historicamente, se o produto dela é bom, entre outros fatores. Um dos maiores erros dos investidores de curto prazo, é comprar ações. Das quais eles não entendem nada do que a empresa faz, quem são seus gestores, etc. Se por acaso a análise de empresas for algo complicado ou tomar demais o seu tempo, converse com um profissional da área ou invista em um fundo onde o gestor tem um histórico de lucros consistente.
E lembre-se, Bolsa de Valores não é cassino, é investimento!
Fernando Campello Hera Investimentos
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