sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sem inglês é mais difícil empreender

São Paulo – As crises econômicas e o baixo compromisso das organizações com as pessoas sempre empurram levas de empregados para uma decisão de alto risco: o empreendedorismo. O Brasil está entre os piores países do mundo para quem planeja abrir uma empresa, especialmente no que diz respeito à burocracia, tributação e falta de amparo aos pequenos negócios, que precisam competir de igual para igual com corporações que, na maioria dos casos, têm condições de competição privilegiadas. Mas, além de todas estas dificuldades, a falta de preparo dos empreendedores termina por levar muitos negócios ao fim prematuro, como confirmam estatísticas do SEBRAE.
Um aspecto até hoje pouco considerado é a habilidade dos empreendedores de ler, falar e escrever em inglês, capacitação esta muito requisitada por empresas para seus executivos, mas pouco considerada quando a questão é abrir uma empresa:
“Com a globalização crescente da economia e o advento desses grandes eventos como Copa e Olimpíadas, o empreendedor que não souber inglês enfrenta problemas adicionais para competir, pois vai perder muitas oportunidades de negócio que poderiam não apenas viabilizar sua empresa, mas colocá-la em outro patamar de competição”, explica Carol Olival Trovó, Diretora Pedagógica do Wall Street Institute, uma escola de inglês global, com unidades no Brasil.
Inglês e empreendedorismo – Se o inglês já é mandatório para quem busca uma posição de destaque em uma organização, para abrir o negócio próprio é decisivo. Dependendo da área de atuação dessa nova empresa, o empreendedor não conseguirá tocar o negócio sem sólidos conhecimentos de inglês, especialmente em segmentos como importação e exportação. Segundo Carlos Henrique de Toledo Jr., fundador do Empório Del Mundo, uma casa importadora de vinhos e alimentos, com uma loja no Campo Belo, o domínio do inglês para quem quer abrir um negócio de vinhos é decisivo:
“Tanto no que diz respeito à interação com pessoas como na compreensão de questão essenciais como câmbio, taxas de importação e descrição de produtos comercializados no exterior”, explica.
Para Gladis Costa, fundadora do grupo Mulheres de Negócios, no Linkedin, a dificuldade em encontrar talentos está levando muitas organizações a buscarem “intra-empreendedores”, ou seja, pessoas com perfil empreendedor que possam atuar dentro das empresas:
“Estes “intra-empreendedores” são fundamentais hoje em dia pois eles podem inovar, gerando novas oportunidades e novos mercados para as companhias. Empresas como a Apple e Google, investem consideravelmente na busca de profissionais com este perfil, pois eles podem responder por inovações de mercado decisivas para o sucesso da companhia:
“Quando a pessoa consegue se expressar em inglês, bem como ter acesso a informações em inglês, todo um mundo novo se abre para ela, pois é inegável que os Estados Unidos estão muito à frente do Brasil em vários aspectos”, recomenda Costa.
Mas não basta querer empreender. É preciso compreender os aspectos psicológicos envolvidos nesse processo, mobilizando as forças internas que podem nos levar ao sucesso. Segundo a psicanalista Débora Andrade, criadora do Projeto Instigar, o empreendedor de sucesso é aquele que decidiu, até mesmo antes de escolher um negócio, ser o empreendedor de sua própria vida:
“Quando tomamos a decisão de nos tornarmos empreendedores de nossa própria vida, aí sim estão dadas as condições para nos tornarmos um empreendedor de sucesso em qualquer segmento empresarial”, explica.
Seminário – Nos próximos dias 16, 17 e 18 de novembro, o Wall Street Institute promove um seminário sobre empreendedorismo em inglês, com palestras gratuitas para aquelas pessoas que querem treinar seu inglês e, ainda, por cima, ouvir boas dicas sobre o que fazer para ter sucesso em um negócio próprio ou como se tornar empreendedor na própria empresa onde atua. Participam do seminário Débora Andrade, que fala sobre os requisitos psicológicos para um bom empreendedor; Carlos Henrique de Toledo Jr., que lista as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores no Brasil e como contorná-las e Gladis Costa, que vai falar do “intra-empreendedor”, aquele profissional cada vez mais ambicionado pelas empresas.
Segundo Carol Olival Trovó, a pessoa não precisa ter conhecimentos de inglês muito profundos, pois as palestras são bem didáticas:
“Além disso, os encontros possibilitam um bom networking, contato com pessoas que já empreendem e muita troca de experiência”, assinala.
As inscrições para o Seminário de Empreendedorismo em Inglês promovido pelo Wall Street Institute são gratuitas e as vagas são limitadas. Para se inscrever, acesse: www.wsischool.com.br/inscricao


Mais informações
Marisa Bravo
e-Press Comunicação
11 2619 1720

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