segunda-feira, 30 de maio de 2011

JUSTIÇA ORGANIZACIONAL: DO SILÊNCIO AO GRITO!


Motivating fair actions inside the company is crucial if you want to keep a nice work environment.

De forma geral, as empresas possuem diversas políticas e regras que buscam, além de manter uma boa organização nos processos, propiciar um ambiente imparcial e justo para todos. Quem lidera uma equipe sabe o quanto é importante manter um padrão e ações que se apliquem a todos os colaboradores.

Infelizmente, embora a justiça seja muito importante para manter um ambiente saudável e produtivo nas organizações, normalmente não é o que acontece. O ambiente de trabalho é um dos locais de interação social que apresenta maior numero de ocorrências de injustiça. Essas injustiças acabam prejudicando a motivação, afetando diretamente a produtividade dos colaboradores. Em caso extremo, o stress e a frustração podem chegar a níveis insuportáveis e afetar a saúde do colaborador, podendo gerar processos trabalhistas no futuro.

Na última década, muitas empresas, com o objetivo de manter um ambiente justo e imparcial, começaram a implantar o “Código de Ética” (ou Conduta) que nada mais é do que um documento que reforça quais comportamentos são valorizados na cultura da empresa e quais são os que não são apreciados (e que na verdade deverão ser banidos) Muitos questionam a necessidade deste tipo de documento, afinal ser ético e respeitar o espaço alheio é obrigação de qualquer indivíduo que vive em sociedade. Entretanto é inevitável reconhecer que há pessoas que realmente agem por interesses individuais e não coletivos e, dessa forma, acabam por prejudicar a organização. Também há casos de colaboradores não tão experientes que necessitam ter uma orientação ou pelo menos um guia para saber como agir em situações delicadas ou até mesmo rotineiras. Nestes casos, ter acesso a um Código de Conduta poderá evitar situações constrangedoras e consequências negativas.

Em muitos ambientes organizacionais, as leis e normas imperam de forma silenciosa, onde muitos colaboradores observam os acontecimentos e movimentos como juízes de um processo. E quando percebem ou sofrem alguma injustiça... Gritam! Um exemplo prático disso é quando o colaborador defende algum interesse próprio usando uma ocorrência do colega de equipe ou a exclusão e isolamento do “infrator” do grupo. De alguma forma, as pessoas que se sentem prejudicadas irão explicitar a sua insatisfação ao líder que deve tomar as providências cabíveis.

É muito importante que o líder, ao tomar uma decisão a favor de um colaborador, seja ela uma promoção ou até mesmo a flexibilização do horário de trabalho, tenha em mente que ao tomar essa decisão deverá também estender possíveis benefícios aos outros integrantes da equipe, caso contrário isso poderá gerar conflitos e questionamentos por parte dos outros colaboradores.

Manter um ambiente justo nas organizações deve ser uma prioridade, pois é uma ação esperada por todos. Além disso, essas atitudes geralmente não envolvem qualquer aumento direto de custos e também contribuem para melhoria do clima de trabalho, do comprometimento, da confiança e da saúde dos empregados na empresa.

Milene Rosenthal

Nenhum comentário:

Postar um comentário