terça-feira, 30 de agosto de 2011

Investindo no mercado de ações durante períodos de volatilidade


During high market volatility, many investors, especially those who invested in the euphoria of the market, are somewhat "lost".

O Índice BOVESPA, o principal indicador de desempenho médio das ações da bolsa brasileira, chegou a se valorizar mais de 2,8% no ano, e hoje acumula uma queda de mais de -12% no ano. As ações consideradas mais operadas e recomendadas pelo mercado, como Petrobrás e Vale do Rio Doce, acumulam uma perda de -24% e -3,7% respectivamente. É preciso ter sangue frio para ver o seu investimento se depreciando tão rapidamente assim em tão pouco tempo. Assim, ao contrário do que muitas pessoas falam, investimento em renda variável, embora hoje em dia mais acessível a todos, não é para qualquer um. Tem que se ter o perfil adequado para esse tipo de investimento.

A regra numero 1 de investimentos em ações (ou pelo menos deveria ser), é comprar na baixa e vender na alta. É claro, que se fosse tão claramente visível assim o fundo do poço e o topo, seria fácil demais. Em momentos de turbulência e alta volatilidade, muitos investidores se arriscam em fazer especulações, visando o curtíssimo prazo. É aí onde mora o perigo.

Especular no mercado de ações, visando retornos altos de curto prazo, requer muita disciplina, paciência, tempo e acima de tudo, muito conhecimento. Para isso, deve-se procurar cursos e palestras sobre análise gráfica e técnica (Utilizando técnicas matemáticas e estatísticas), leituras e consultar profissionais do mercado que irão te ajudar a operar e tomar decisões. Os profissionais vão
conseguir, melhor do que ninguém, balizar o quão arriscado é tomar uma determinada posição e dependendo, até ajudá-lo a tomar a sua decisão.

Porém, mesmo com muita experiência, a média é perdedora. Não conheci ainda alguém que não seja profissional que, consistentemente, conseguiu obter lucros de curtíssimo prazo. O problema fica ainda maior quando se opera alavancado, ou seja, operando com mais R$ do que se tem, usando uma carteira de ações ou dinheiro como margem, buscando ganhos mais altos mais rapidamente. É aí onde muitos quebram ou até ficam devendo nas corretoras.

Então, o que fazer em momentos assim? Investir em empresas na bolsa é um investimento de longo prazo. Certifique-se de que você saiba em que empresa está investindo, o que ela faz, se ela apresenta lucros consistentes historicamente, se o produto dela é bom, entre outros fatores. Um dos maiores erros dos investidores de curto prazo, é comprar ações. Das quais eles não entendem nada do que a empresa faz, quem são seus gestores, etc. Se por acaso a análise de empresas for algo complicado ou tomar demais o seu tempo, converse com um profissional da área ou invista em um fundo onde o gestor tem um histórico de lucros consistente.

E lembre-se, Bolsa de Valores não é cassino, é investimento!


Fernando Campello

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